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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

TRATAMENTO DA TROMBOFILIA PODE AUMENTAR AS CHANCES DE GRAVIDEZ....

Meninas, mas uma matéria sobre TROMBOFILIA, espero que as auxilie....bjus

Embora a ligação entre a trombofilia e problemas de fertilidade ainda seja considerada incerta no mundo científico, o tratamento da doença costuma melhorar as chances de a mulher ter uma gravidez de sucesso
A trombofilia é uma doença relacionada à coagulação do sangue que pode ter influência na fertilidade. Embora a ligação ainda seja considerada incerta no mundo científico, o tratamento da doença costuma melhorar as chances de a mulher ter uma gravidez de sucesso.

Trombofilia é a propensão a desenvolver trombose, ou seja, coágulos no sangue. Esses coágulos podem obstruir as veias sanguíneas e, nos casos mais graves, podem estar associadas à embolia pulmonar ou cerebral e infarto.

A doença também estaria relacionada à dificuldade de implantação de embrião ou abortos de repetição. Os coágulos podem diminuir o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a oxigenação dos tecidos, o que é fundamental tanto para que o embrião se fixe no útero, quanto para o seu desenvolvimento. "O sangue é que nutre o bebê. Se ele não chega ao bebê, ele não se desenvolve", diz Arnaldo Cambiaghi, diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução, de São Paulo.

Essa teoria não é plenamente aceita entre os médicos especialistas em fertilidade. "Existem controversas quanto à real interferência da trombofilia. Recentemente, no congresso europeu de reprodução humana, neste ano em Istambul, o assunto foi debatido em diversas mesas e não houve um consenso da indicação da trombofilia como causa", afirma o médico. Não há estudos definitivos que comprovem a relação direta.

Ainda assim, o médico afirma que o tratamento da doença costuma ter resultados positivos para a gravidez. "Pacientes que têm trombofilia e se tratam têm uma gestação normal. O efeito pode ser bloqueado por meio do medicamento", comenta Arnaldo. O tratamento é feito com uso de anticoagulantes, como a aspirina infantil, ou, nos casos mais graves, a heparina. "Numa linguagem popular, ele vai 'afinar' o sangue", diz o médico. O sangue mais "fino" facilita a circulação.

Embora a relação não seja comprovada, Arnaldo recomenda o uso dos medicamentos em pacientes que tenham histórico ou indícios de trombofilia, ou que tenham passado por abortos recorrentes ou falhas de implantação. "Na minha experiência clínica, a taxa de gravidez aumenta em 30%. Os abortamentos são evitados, quando relacionados a essa doença, em 80% das vezes", conta ele. E o remédio não traz maiores riscos. "Por isso, na dúvida, eu trato", afirma.

Causas e diagnóstico
A trombofilia pode ser tanto hereditária, quanto adquirida. No segundo caso, obesidade, tabagismo, diabetes, pressão alta e mesmo uso de anticoncepcionais são tidos como fatores de risco.

A doença pode se manifestar em diversas partes do corpo. Alguns dos sintomas da formação de coágulos nas pernas são inchaço, dor, vermelhidão e calor. A trombofilia associada a problemas de gravidez, no entanto, muitas vezes é assintomática, o que dificulta o diagnóstico.

Ele costuma ser feito quando há antecedência familiar ou abortos repetidos. A doença não é detectada em exames de sangue corriqueiros, apenas em específicos.
 


 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

2.000!!!!!!!



OLÁ MENINAS, ESTOU MTO, MAS MTO FELIZ...
CHEGAMOS À 2.000 VISUALIZAÇÕES, GOSTARIA DE AGRADECER A TODAS QUE PARTICIPAM, QUE ACOMPANHAM O MEU BLOG, COMO EU JA DISSE, NO COMEÇO FOI UMA MANEIRA DE EU DESABAFAR, MAS DEPOIS, VI QUE PODIA AJUDAR MTAS MULHERES, QUE COMO EU, FICAM PERDIDAS, SEM DIREÇÃO...TUDO O QUE FAÇO AQUI, É COM MTO CARINHO, PARA TODAS VCS.....GRANDE BJ.....
                                 
                                                  IRACEMA

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EXAMES QUE MELHORAM OS RESULTADOS DOS TRATAMENTOS DE INFERTILIDADE.....

Meninas, mas uma matéria super interessante que quero dividir com vcs....espero que gostem e que as ajudem....

A vídeo-histeroscopia e a biópsia do endométrio melhoram os resultados dos tratamentos de infertilidade

“Endometrial Scratching”- Células NK- Endometrite


Aavaliação da cavidade uterina é recomendada nos tratamentos de infertilidade, principalmente antes dos programas de fertilização in vitro, pois ajuda a afastar alterações como pólipos, miomas, septos ou aderências que podem impedir a implantação dos embriões. O melhor exame para essa investigação é a vídeo-histeroscopia (visualização da cavidade uterina por um endoscópio), que, além de diagnosticar as alterações citadas, pode, por uma biópsia, identificar outros problemas que podem prejudicar o processo de colocação de embriões. O próprio ato da biópsia do endométrio pode, por si, melhorar a chance de implantação bem-sucedida (como será explicado a seguir), mas permite ainda outros diagnósticos como a endometrite e as células NK. A biópsia de endométrio é um procedimento minimamente invasivo, que dura cerca de 10 minutos e geralmente é indicado para diagnóstico de infertilidade ou de câncer. A técnica pode ser usada também para tentar aumentar taxas de gravidez, e há várias razões para que ela seja indicada. É realizada ao final do exame de vídeo-histeroscopia diagnóstica, por técnica indolor e com uma cânula especial idealizada no IPGO. Essa cânula é inserida pelo interior do próprio instrumento, sem tocar a paciente, até próximo ao fundo uterino. Cria-se, então, uma sucção com um êmbolo e, em seguida, com um movimento suave, rotatório e para trás num raio de 2-3 cm dentro da cavidade, mas sem se aproximar do colo uterino, retira-se o material endometrial para ser encaminhado para análise.
Referências:
1. Cambiaghi, A.S., Castelotti, D.S – TRIFUNART (Triple Function Assisted Reproductive Tecnology) Cannula – Hysterometry, Endometrial aspiration and biopsy – A new tool for routine office use,  Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetricia e Medicina da Reproducão, São Paulo – SP, Brazil American Society for Reproductive Medicine (ASRM) 62nd Annual Conference,  New Orleans, Louisanna, October 21-25, 2006;
2. Bosteels, Jan, Weyer, S., Puttermans, P., Panayotidis, C., Van Handerdael, B., Gomel, V., Mol, B., Mathieu, C., D’Hooghe, T. – The effectiveness of hysteroscopy in improving pregnancy rates in subfertile womem without other gynaecological syntoms: a systematic review – Human Reproduction Update, Vol.16, nº1 pp. 1-11, 2010.
Raspado Endometrial (“endometrial scratching”) melhora os resultados de Fertilização in vitro
O raspado endometrial ou biópsia do endométrio, antes do início do tratamento de fertilização, pode ser uma boa alternativa para melhorar as taxas de gravidez.
Dois estudos realizados em 2003 e 2007 demonstraram o aumento do sucesso desse tratamento quando uma biópsia endometrial foi realizada no ciclo menstrual anterior ao início da indução da ovulação. O primeiro estudo, realizado por Barash em Israel no ano de 2003, avaliou 134 pacientes que não tiveram sucesso de gravidez em tratamentos de fertilização anteriores. Dessas mulheres, 45 (grupo A) foram submetidas à biópsia do endométrio. As outras 89 (grupo B) não realizaram esse procedimento. O resultado final demonstrou uma taxa de gravidez superior para aquelas que se submeteram ao procedimento: 66,7% para o grupo A contra 30,5% para o grupo B.
O segundo estudo, realizado em 2007, também em Israel, por Anich Raziel, foi semelhante e confirmou essa vantagem, embora não com a mesma intensidade. Pacientes que realizaram biópsia de endométrio previamente à fertilização tiveram taxa de gravidez de 30%, enquanto as que não realizaram o procedimento, somente 12%.
A justificativa dos resultados: Segundo essas publicações, a razão dos melhores resultados a favor da biópsia endometrial baseia-se em experimentos realizados em animais há muitos anos. Esses estudos demonstraram que o trauma endometrial melhorara as chances de gravidez. A explicação seria a produção de histamina e citocinas liberadas após a biópsia, as quais favoreceram a implantação dos embriões (blastocistos).
Conclui-se que o raspado endometrial que antecede a fertilização in vitro é um procedimento seguro e eficiente e pode ser uma oportunidade única quando realizada durante a vídeo-histeroscopia. Embora os estudos anteriores indiquem a realização de mais de uma biópsia, acredito que esse procedimento pode ser feito uma única vez, já que nem sempre são necessárias repetidas intervenções.
Assim, a vídeo-histeroscopia com biópsia única, que deve ser feita entre o 21° e o 26° dia do ciclo, é recomendada com mais dois objetivos:
1) Coleta de material endometrial por pesquisa de células NK (CD56 e CD16);
2) Coleta de material endometrial por pesquisa de endometrite (Plasmócitos – CD 138).
Referências:
1. Barash A, Dekel N, Fieldust S, Segal I, Schechtman E, Granot I. Local injury to the endometrium doubles the incidence of successful pregnancies in patients undergoing in vitro fertilization. FertilSteril 2003;79: 1317–22;
2. Raziel A, Schachter M, Strassburger D, Bern O, Ron-El R, Friedler S. Favorable influence of local injury to the endometrium in intracytoplasmic sperm injection patients with high-order implantation failure. FertilSteril 2007;87:198–201.
Células NK no útero podem causar infertilidade e abortos (CD56+ e CD16+)
As células mais comuns do sistema imunológico na cavidade uterina no momento da implantação do embrião e no início da gestação são as células NK, que têm demonstrado um importante papel em problemas reprodutivos. São encontradas no sangue e no endométrio (interior do útero). Estas duas letras maiúsculas (NK) são a abreviatura em inglês de “Natural Killer”, que significa em português “Assassinas Naturais”. Essas células recebem também outra denominação, CD56 ou CD16 (Cluster of Differentiation), de acordo com o marcador de diferenciação que carregam. Muitos estudos demonstram o aumento delas em pacientes com histórico de abortos (Quenby e Cols., 1999; e Zenclussen e Cols., 2001) e falhas de implantação de embriões, tanto na gravidez natural como nos tratamentos de fertilização (Tuckerman e Cols., 2010). Esses autores pesquisaram as células NK no útero no período após a ovulação e antes da menstruação, pois é nessa fase que ocorre a gravidez. Os estudos demonstraram que as células NK têm maior proporção no endométrio em pacientes com abortos de repetição e em tratamentos de fertilização sem sucesso. No trabalho de Quenby, as mulheres com aborto (22 pacientes) apresentaram 9% de células NK, em média, enquanto o grupo controle (9 pacientes) teve 4,7% (p=0,01). No de Tuckerman, foram analisadas 87 pacientes com abortos e 10 sem abortos, com 11,2% de células NK constatados nas com aborto e 6,2% no controle, sem abortos (p=0,013). Em outro estudo, este mesmo autor investigou um grupo de 40 mulheres que tiveram falhas repetidas de implantação embrionária em ciclos de fertilização in vitro e comparou com um grupo controle de 15 mulheres “normais” (férteis). No resultado, observou que a concentração de células CD56+ no endométrio de pacientes com falha de FIV foi de em média 14,5%, enquanto no controle, 5% (p=0.005).
Embora esses números não possam predizer o sucesso da próxima gestação quando for seguida de tratamento, essa avaliação pode ser importante para assegurar maior chance de resultados positivos. O principal efeito das células NK é a ação tóxica que possuem. É esta citotoxicidade que impede o desenvolvimento dos embriões. Embora as células NK estejam presentes no sangue e no útero, elas diferem na proporção nessas regiões. O antígeno CD16 é praticamente inexistente no endométrio. A origem dessas células no útero é controversa, mas muitos acreditam que elas sejam originadas do sangue. Existem ainda outros estudos que relatam o aumento das NK como causa de miomas (Kitaya e Yasuo, 2010), restrição de crescimento do bebê no período que ainda estiverem no útero e a pré-eclâmpsia, esta última corretamente chamada de toxemia gravídica (Willians e Cols., 2009). Essas alterações podem ser a chave da compreensão das tentativas frustradas de se ter um bebê. O material pode ser colhido por biópsia durante uma histeroscopia realizada no período após a ovulação e encaminhada para análise pela técnica imuno-histoquímica.
Referências:
1. A.W. Tang, Z. Alfirevic, and S. Quenby – Natural killer cells and pregnancy outcomes in women with recurrent miscarriage and infertility: a systematic review Hum. Reprod. Advance Access published May 25, 2011 Human Reproduction, Vol.0, No.0 pp. 1–10, 2011;
2. R. RayAllo – Immunity and recurrent pregnancy loss, The 4thInternacional IVI Congress, April 7-9, 2011, Valencia-Espanha;
3. Tuckerman E, Laird SM, Prakash A, Li TC. – Prognostic value of the measurement of uterine natural killer cells in the endometrium of women with recurrent miscarriage. Hum Reprod2007; 22:2208–2213;
4. Tuckerman E, Mariee N, Prakash A, Li TC, Laird S. – Uterine natural killer cells in peri-implantation endometrium from women with repeated implantation failure after IVF.J Reprod Immunol. 2010 Dec;87(1-2):60-6. Epub 2010 Aug 30;
5. Putowski L, Darmochwal-Kolarz D, Rolinski J, Oleszczuk J, Jakowicki J. The immunological profile of infertile women after repeated IVF failure(preliminary study). Eur J ObstetGynecolReprodBiol2004;112:192–196.
Endometrite  (Plasmócitos – CD 138)
A endometrite tem sido observada em 15% das mulheres que realizam histeroscopia diagnóstica antes do tratamento de fertilização in vitro (Feghali e Cols., 2003) e até em 42% das mulheres que tiveram falhas nesse tratamento. Por isso, o diagnóstico de endometrite tem sido associado a infertilidade, abortos repetidos, parto prematuro e falhas de implantação nos tratamentos de fertilização (Devi Wold e Cols., 2006). A endometrite pode ser causada por bactérias e outros micro-organismos, mas na maioria das vezes não é possível isolar o agente causador da infecção, e o paciente sequer apresenta sintomas que apontam para essa possibilidade. A endometrite pode levar a sintomas discretos, como o corrimento vaginal, dores pélvicas leves ou sangramento vaginal irregular, mas geralmente é assintomática (Polisseni F. e Cols., 2003; DeviWold e Cols., 2006). Ainda assim, pode produzir toxinas (endotoxinas) que causam danos ao embrião e ao processo de implantação. A biópsia do endométrio é o melhor método para que se tenha esse diagnóstico, e pode ser realizada durante a vídeo-histeroscopia indicada antes do início do tratamento de infertilidade, seguida da análise do material pelo médico patologista que identificará, pela técnica imuno-histoquímica, a presença do marcador CD 138 (ou Syndecan-1) no interior do endométrio (estroma), o que indica a presença de células inflamatórias chamadas Plasmócitos. Quando o agente causador não for identificado, o tratamento é feito de modo empírico, com antibióticos de amplo espectro.
Referências
1. MousaviFatemi, Biljana, Linda Ameryckx, Claire Bourgain, Ph.D., Bart Fauser, and Paul Devroey, In vitro fertilization pregnancy in a patient with provenchronic endometritis Human Fertility and Sterility_ Vol. 91, No. 4, April 2009;
2. Polisseni F, Bambirra EA, Camargos AF. Detection of chronic endometritisby diagnostic hysteroscopy in asymptomatic infertile patients. 2003GynecolObstet Invest 2003;55:205–10;
3. Devi Wold AS, Pham N, Arici A. Anatomic factors in recurrent pregnancy loss. SeminReprod Med 2006;24:25–32;
4. Feghali J, Bakar J, Mayenga JM. Systematic hysteroscopy prior to in vitro fertilization. GynecolObstetFertil 2003;31:127–31;
5. Erika B. Johnston-MacAnanny, M.D., Janice Hartnett, M.D., Lawrence L. Engmann, M.D., John C. Nulsen, M.D., M. Melinda Sanders, M.D., Claudio A. Benadiva, M.D.Chronic endometritis is a frequent finding inwomen with recurrent implantation failure afterin vitro fertilization Fertility and Sterility_ Vol. 93, No. 2, January 15, 2010;
6. Cicinelli E, De Ziegler D, Nicoletti R, Colafiglio G, Saliani N, Resta L, Rizzi D, et al. Chronic endometritis: correlation among hysteroscopic, histologic and bacteriologic findings in a prospective trial with 2190 consecutive office hysteroscopies. FertilSteril 2008;89:677–84;
7. Bayer-Garner IB, Nickell JA, Korourian S. Routine syndecan-1 immuno histochemistry aids in the diagnosis of endometritis. Arch Pathol LabMed 2004;128:1000–3;
8. Espinoza J, Erez O, Romero R. Preconceptional antibiotic treatment to prevent preterm birth in women with a previous preterm delivery. AmJ ObstetGynecol 2006;194:630–7;
9. Polisseni F, Bambirra EA, Camargos AF. Detection of chronic endometritis by diagnostic hysteroscopy in asymptomatic infertile patients. GynecolObstet Invest 2003;55:205–10;
10. Romero R, Espinoza J, Mazor M. Can endometrial infection/inflammation explain implantation failure, spontaneous abortion and preterm birth after in vitro fertilization? FertilSteril 2004;82:799–804;
11. Margalioth EJ, Ben-Chetrit A, Gal M, Eldar-Geva T. Investigation and treatment of repeated implantation failure following IVF-ET. Hum Reprod2006;21:3036–43.

Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi
Ginecologista Obstetra especialista em Reprodução Humana e Cirurgia Endoscópica


 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

NOVOS TRATAMENTOS MELHORAM A FERTILIDADE DA MULHER...

Meninas, achei uma matéria sobre vitaminas, no site Guia do bebê,  que ajudam a fertilidade...espero que gostem e comentem por favor....bjus...

Novos tratamentos melhoram a fertilidade da mulher

Mulheres acima de 40 anos apresentam um grande desafio para os tratamentos de infertilidade, pois, após esta idade, os ovários envelhecem e produzem óvulos em menor quantidade e de pior qualidade. É a regra da vida! As chances de gravidez diminuem e as possibilidades de abortos e doenças cromossômicas do bebê aumentam. Os resultados dos tratamentos de fertilização tendem a ser piores e a quantidade de medicação utilizada maior, implicando também num maior custo financeiro. Alguns exames de laboratório podem confirmar esta tendência, mas não definem o real quadro de dificuldades da paciente. Os exames mais importantes para a análise do potencial reprodutivo da mulher são as dosagens dos hormônios FSH, LH, estradiol, antimulleriano e Inibina-B, todos dosados no 3º dia do ciclo menstrual. O exame de ultra-som é também bastante útil para esta avaliação. Os resultados podem até ser normais, contudo, na maioria das vezes, os óvulos são de qualidade indesejável.

A utilização de novos tratamentos que serão agora apresentados oferece alternativas que podem aumentar as chances de gravidez.
Nos últimos meses, novos trabalhos científicos dão uma nova perspectiva para mulheres que querem ter um bebê mas têm dificuldades. São quatro novidades que podem ajudar a ampliar as possibilidades de sucesso: Coenzyma Q10, Vitamina D, DHEA e o Etinil Estradiol. Estes medicamentos são simples, de baixo custo quando comparados aos utilizados nos tratamentos convencionais, e com efeitos colaterais indesejáveis praticamente inexistentes.

Coenzyma Q10
A Coenzima Q10 ou Quinona Q10 é uma substância natural do nosso organismo, presente em quase todas as células humanas. Desempenha um papel essencial na capacidade celular de produzir ATP (Adenosina trifosfato), que representa a unidade básica de energia utilizada pelo nosso corpo para manter as funções vitais. Está concentrada em organelas situadas no citoplasma das células (fora do núcleo), chamadas de mitocôndrias. Os óvulos das mulheres com mais idade têm uma quantidade menor de mitocôndrias e menos funcional, provocando diminuição do ATP e um provável envelhecimento dos óvulos. Esta diminuição leva a um prejuízo da divisão dos cromossomos e um aumento de malformações fetais (Síndrome de Down, Edwards e outras) comuns nas mulheres mais velhas. A concentração de ATP que as células carregam está diretamente relacionada com o potencial de implantação dos embriões. O uso da Coenzyma Q10 pode substituir a Transferência de Citoplasma ( chamado por alguns, de modo inadequado, de "óvulos turbinados"), um procedimento proibido por lei e pela ética médica, embora a sua realização tenha demonstrado um aumento da taxa de gravidez. Neste processo, utilizado para compensar a perda da fertilidade, realiza-se a transferência dedo citoplasma dos óvulos de mulheres jovens para as mais velhas. É chamado de Heteroplasma – presença de material genético de duas fontes - os bebês possuem três origens genéticas (mãe, pai e doadora). O impacto destas três origens provocou experimentalmente, em animais, nascimentos com distúrbios metabólicos graves, daí a razão da proibição.
Uma recente publicação na edição de janeiro de 2010 da revista Fertility Sterility, da Sociedade Americana de Reprodução Humana (ASRM-American Society of Reproductive Medicine), demonstrou que suplementos dietéticos ricos em Coenzyma Q10 como os alimentos sardinha, cavalinha, óleo de soja, nozes, fígado de boi e amendoins, além da complementação em comprimidos, pode melhorar o funcionamento das mitocôndrias, a produção de energia, a maturação dos óvulos e a formação de embriões melhores e com maior chance de implantação. Isto é, a coenzyma Q10 faz o papel semelhante à transferência de citoplasma e, portanto, aumenta as taxas de gravidez.
A Coenzyma Q10 tem um efeito antioxidante 5 a 10 vezes maior que a Vitamina E. É usada há algum tempo em cardiologia para melhorar a atividade cardíaca e também ajuda a prevenir a pré-eclampsia nas pacientes com gravidez de risco
A dose entre 50 e 200mg, além de melhorar a fertilidade, aumenta a capacidade imunológica, previne a pré-eclampsia nas pacientes com gravidez de risco e melhora a função do músculo cardíaco. Não é vendida em farmácias comuns, mas pode ser manipulada em farmácias especializadas.
Referências:
*The use of mitochondrial nutrients to improve the outcome of infertility treatment in older patients- Yaakov,., Casper, Esfandiari, Burstein, Toronto Centre for Advanced Reproductive Technology, Toronto, Ontario, Canada, Fertility and Sterility_ Vol. 93, No. 1, January 2010
*Coenzyme Q10 treatment reduces lipid peroxidation, inducible and endothelial nitric oxide synthases, and germ cell–specific apoptosis in a rat model of testicular ischemia/reperfusion injury- Bulent, Murat, Volkan,Husnu, Sibel , Gorkem /Departments of aUrology, Zonguldak Karaelmas University, Faculty of Medicine, Zonguldak, Fertility and Sterility_ Vol. 93, No. 1, January 2010
*CO-enzime Q10, Resveratrol, E.Burstein,A. Perumalsamy TCART, Toronto, ON, Canadá, 65thº Annual Meeting, 2009 ASRM, Atlanta, USA
*The Infertility Cure, Randine Lewis- Master of Science in Oriental Medicine, Little, Brown and Company, 2004
*International Journal of Gynecology & Obstetrics, Volume 105, Issue 1, April 2009,Pages43-45 Enrique Teran, Isabel Hernandez, Belen Nieto, Rosio Tavara, Juan Emilio Ocampo and Andres Calle

Vitamina D - 25OH vitamina D
Algumas publicações têm demonstrado que quando a vitamina D estiver abaixo dos níveis normais, existe influência negativa na capacidade reprodutiva das mulheres. A dosagem é feita no sangue. Níveis de 250H vitamina D inferiores a 30 devem ser tratados por medicamentos via oral. Tanto o exame como o tratamento são simples e baratos.
A importância da vitamina D é conhecida principalmente no metabolismo ósseo e em outras reações metabólicas, mas, ultimamente, tem sido envolvida em outros processos biológicos do organismo inclusive no crescimento e desenvolvimento celular, auto imunidade, resistência insulina (recentemente foi publicado que a sua influência na síndrome dos ovários policísticos), doenças cardiovasculares e mais recentemente na fertilidade. Publicações científicas analisaram grandes populações e observaram que 67% da população geral apresenta taxas inferiores à necessidade de Vitamina D e necessitam de tratamento, independente de desejarem ou não a gestação. O tratamento deve iniciar com uma dose de ataque por 4 semanas e depois continuar com uma dose menor para a manutenção.
Referência:
*Replete vitamin D stores predict reproductive successfollowing in vitro fertilization- Sebiha, Sangita, Jindal, Jun Shu, Gohar, University, School of Medicine, Department of Obstetrics and Gynecology, Kocaeli, Turkey; Fertility and Sterility_ Vol. -, No. -, - 2009
*Genetic variation in the vitamin D receptor and polycystic ovary syndrome risk, Fertility and Sterility_ Vol. 92, No. 4, October 2009, Touraj Mahmoudi, M.Sc., Department of Genetics, Reproductive Biomedicine Research Center

DHEA (Dehidroepiandrosterona)
O DHEA (Dihidroepiandrosterona) é um hormônio normal no organismo fabricado no ovário e nas glândulas supra-renais. Diminui progressivamente com a idade. É essencial para a fabricação do hormônio estrógeno da mulher e é vendido como suplemento alimentar com o objetivo de combater o envelhecimento e melhorar a sensação de bem-estar. A falta reduz o desejo sexual, a massa muscular e as ações do sistema imunológico.
Durante o período reprodutivo da mulher, sua concentração no organismo é mais alta. Quando está abaixo do normal, reflete em outros hormônios femininos que também estarão em concentração menor, prejudicando a reprodução. Diversos trabalhos científicos têm demonstrado sua ação positiva em mulheres mais velhas com dificuldade em engravidar ou com falência ovariana precoce. Nestes casos o hormônio FSH está acima do limite ideal (maior do que 10) o que significa que o ovário não produz mais óvulos de boa qualidade. A ingestão do hormônio DHEA por via oral em um período não inferior a dois meses tem demonstrado aumentar as chances de gravidez
O DHEA foi amplamente vendido em todo o mundo durante a década de 90, como uma medicação milagrosa no combate ao envelhecimento, prevenção de doenças cardíacas, obesidade e até na prevenção à doença de Alzheimer. Entretanto, os seus efeitos benéficos não foram comprovados e por isso, em alguns países, como o Brasil, a venda foi proibida, embora a sua aquisição possa ser feita sem dificuldades pela Internet. Devido à resolução - RDC número 47, de 2 de junho de 2000, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização desta substância no nosso país por não ter sua eficácia comprovada para o que se propunha na época. Nos EUA, porém, foi aprovada como suplemento alimentar e até hoje é comercializada sem restrição. A compra pode ser feita pela Internet com receita médica.
Referências:
*Premature ovarian failure and dehydroepiandrosterone; Reprint requests: Leonidas Mamas M.D., Ph.D., Neogenesis IVF Centre, 3 Kifisias Ave, 151 23 Marousi, Athens, Greece (Fertility and Sterility_ Vol. 91, No. 2, February 2009 0015-0282/09/$36.00; Copyright ª2009 American Society for Reproductive Medicine, Published by Elsevier Inc.

Etinil Estradiol
O etinil estradiol é um hormônio natural que pode ajudar mulheres com mais idade, próximas a menopausa ou com falência ovariana precoce ficarem grávidas. Estas mulheres que tem o hormônio FSH em níveis elevados (maior que 10) e não respondem à indução da ovulação, podem ser beneficiadas com este hormônio.
A dosagem do FSH no 3º dia do ciclo menstrual no sangue da mulher é a avaliação mais objetiva e simples para se conhecer a capacidade do ovário em produzir óvulos de boa qualidade. O ideal é que o seu nível esteja abaixo de 10. Quando estiver acima deste nível, as chances de gravidez serão muito pequenas. Nestes casos o ovário responde muito pouco ou nem responde aos estímulos hormonais.
Recentes publicações demonstraram que, os pacientes nas condições descritas acima, que receberam o medicamento etnilestradiol (diferente de estradiol) tiveram o FSH diminuído para níveis inferiores a 10 e que por isso aumentaram a sua chance de gravidez. O etinilestradiol ajuda a restaurar os receptores de FSH, que antes não tinham, apesar de estarem em um nível bastante alto. Com este tratamento, os autores conseguiram taxas de gravidez de 25% com os próprios óvulos, em mulheres que já tinham indicações de tratamento com óvulos doados. Esta medicação não está disponível em farmácias comuns, mas pode ser adquirida com orientação médica em farmácias de manipulação.
Referência:
*Mild stimulation in poor responders; Jerome H Check do Instituto Cooper de Reprodução Humana em Melrose Park, PA Estados Unidos, 3rd IVI International Congress; Madrid Espanha; maio/2009 .

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

VALORES DE FIV......

Olá meninas, achei esse assunto bem interessante,  gostaria de agradecer a Mãeflor que criou  um tpc no Efamily , sobre preços da FERTILIZAÇÃO IN VITRO e com sua autorização, vou postar para vcs...Lembrando que esses valores, foram repassados pelas tentantes, que fizeram Fiv, podendo ter variações....o intuito deste tópico e para termos base de preços, pois mtas vezes não temos noção de valores para começar, recomeçar...enfim...vamos lá...e Boa sorte...

RIO DE JANEIRO
VIDA FERTIL – R$ 10.000,00 + CONSULTA R$300,00
PRO NASCER-R$9.000,00
SER HUMANA – R$13.900,00
RIO FIV – R$10.000,00 + CONSULTA R$300,00
CENTRO DE INFERTILIDADE – CAMPOS – R$11.000,00 + CONSULTA R$ 250,00
CLINICA PRIMORDIA(LIGADA AO HUNTINGTON) – R$9.000,00 + CONSULTA R$ 400,00
CLINICA ORIGEM – R$ 9.900,00 + CONSULTA 300,00

SÃO PAULO
CLINICA VIVITÁ – DR. GEORGES FASSOLAS – R$ 10.500,00
PROJETO BETA – R$7.500,00  
DRA DANIELLA CASTELLOTTI – R$ 8.500,00 + CONSULTA R$ 480,00
IPGO – R$ 9.200,00
FGO – R$ 12.000,00
FERTILITY – R$ 11.000,00
CLINICA CRH  SANTANA – R$ 9.250,00 + CONSULTA R$ 250,00
HOSPITAL SIRIO LIBANÊS – R$ 12.500,00
HUNTINGTON – R$12.000,00 + CONSULTA R$ 400,00
FUNDAÇÃO ABC- IDÉIA FERTIL – DEPENDE DO PROTOCOLO +- 7.500,00  COM MEDICAÇÃO INCLUÍDA
PROJETO HUNTINGTON NO HOSPITAL STA JOANA – R$ 8.200,00
CLINICA VIDA BEM VINDA- R$6.000,00
MATER PRIME – MOEMA – R$ 8.500,00
CLINICA ENGRAVIDA – R$ 12.000,00 Fiv + medicação
UNIFESP – R$ 3.000,00 À R$ 11.000,00
CLINICA SONOLAYER-GUARULHOS – R$ 10.000,00 + CONSULTA R$ 150,00
CRH – CAMPINAS – R$ 8.000,00 PELO PROJETO ACESSO
PROJETO MAMÃE CEGONHA CHR-RIBEIRÃO PRETO –R$ 2.800,00 + MEDICAMENTOS R$ 5.000,00(RENDA ATÉ 3 SALARIOS MINIMOS)
MATRIX – RIBEIRÃO PRETO – R$ 8.100,00 + CONSULTA R$ 350,00
INFERT – RIBEIRÃO PRETO – R$ 9.600,00

MINAS GERAIS
FERTIBABY – CONTAGEM-MG – R$ 5.400,00
FERTIL REPRODUÇÃO HUMANA-MONTES CLAROS-MG-R$ 12.000,00+ CONSULTA R$220,00

BAHIA
CLINICA IVI-R$ 10.500,00
CLINICA GENESIS – SALVADOR – R$ PELO PROGRAMA ACESSO +- R$ 7.000,00

PERNAMBUCO
CENTRO DE REPROODUÇÃO HUMANA DE PERNAMBUCO – R$ PELO PROGRAMA ACESSO +- R$ 6.000,00

PORTO ALEGRE
SEGIR – R$ 6.900,00 + CONSULTA

PARANÁ
Dr. RODRIGO BERGER – R$ 9.000,00
FERTICLINICA – MARINGÁ – R$ 5.900,00
CLINICA EMBRYO – R$ 10.000,00
CLINICA PARANAENSE – TEM VÁRIOS PLANOS –UM DELES É  R$ 9.500,00
CLINICA FERTILITÁ – R$ 9.900,00

Lembrando que são valores de referência, podendo ter variações, os valores não estão incluidos  os medicamentos...Estou fazendo pesquisa tb sobre valores de medicações, aguardem...Se vcs tem valores de outras clinicas por favor me escrevam para eu poder adicionar...vamos nos ajudar  meninas...JUNTAS CHEGAREMOS LÁ....


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

FIV EM MULHERES MADURAS...

Meninas, achei um artigo da IPGO mto interessante e gostaria de dividir com vcs...

Mulheres ao redor de 40 anos têm normalmente uma quantidade menor de óvulos para serem fertilizados e, por isso, podem responder mal à estimulação ovariana Por estas razões, têm ciclos ovarianos cancelados implicando em desânimo, frustração e abandono do tratamento, além do alto custo financeiro gasto em medicação. Esses casos acabam frequentemente encaminhados para um Programa de Ovodoação.
Uma alternativa para estas mulheres é o Mini-FIV idealizado pelos japoneses da Kato Ladies Clinic, aperfeiçoado pelo St. Luke’s Hospital in St. Louis e utilizado pelo IPGO.
O Mini-FIV é indicado para mulheres com baixa reserva ovariana que desejam usar seus próprios óvulos ao invés de óvulos de doadoras. Ao invés de altas doses hormonais para tentar recrutar um número maior de folículos ovulatórios, opta-se por modelos mais econômicos (protocolo de mínima estimulação ovariana – MEO), em que se obtém um número pequeno porém de melhor qualidade, além das vantagens de não ter os efeitos colaterais de hiperestimulação ovariana e com um custo financeiro muito menor.

“Armazenamento” de embriões

Como alternativa, as induções podem ser repetidas, isto é, os óvulos são coletados em duas ou três induções diferentes, em meses seguidos ou não, fertilizados, congelados(vitrificados) e transferidos, de uma só vez, em um ciclo seguinte. Assim, utilizando-se menos medicação obtém-se um número maior de embriões em uma única transferência. Esta possibilidade é interessante por reduzir as pressões emocionais somadas nas várias tentativas que serão reduzidas á uma única transferência.
O sucesso do tratamento vai depender da experiência do profissional com o protocolo de Mínima Estimulação Ovariana, um laboratório que tenha um controle da qualidade do ar puro, sem toxinas, possibilitando o melhor desenvolvimento embrionário, e um Programa de Congelamento (vitrificação) altamente confiável.

Alguns Exemplos

Caso Clínico 1
Uma mulher de 43 anos, com dois filhos do primeiro casamento, é casada pela segunda vez com um homem de 32 anos e sem filhos. Realizou tratamentos sem sucesso e, apesar de ter recebido altas doses de hormônios nos tratamentos de FIV convencional, não obteve sucesso.
Realizou o programa de Mini-FIV, com pequena quantidade de hormônios (Mínima Estimulação Ovariana – MEO), coletando por ciclo um ou dois óvulos, que foram fertilizados e congelados. Após três coletas, os embriões foram transferidos, resultando em gravidez.
Caso clínico 2
Uma mulher de 41 anos, casada há dois anos, mãe de um filho de dez anos do primeiro casamento, não engravidava naturalmente há dois anos e apresentava FSH maior que 14, isto é, uma baixa reserva ovariana. Seu marido tinha sêmen normal. Foi tratada em outras clínicas com altas doses de hormônios, mas coletou no máximo dois óvulos e transferiu um único embrião. No IPGO, recebeu durante dois meses o hormônio etinilestradiol na dose 0,002 mg/dia, com o objetivo de diminuir o FSH, e a Coenzyma Q10 – 120 mg/dia. Realizou 2 ciclos de Mini-FIV. No primeiro, congelou por vitrificação um único embrião, e na segunda coleta teve mais dois óvulos e também um único embrião. Posteriormente, foram transferidos os dois embriões e a paciente engravidou de um único bebê saudável.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

ALEGRIAS E TRISTEZAS!!!!!

Ontem vivi um misto de alegrias e tristezas....
Alegria pela minha amiga Mara, ter o seu sonhado POSITIVO.....uma emoção sem tamanho, um alívio, um sentimento de dever cumprido, um extase....confesso que senti tudo isso por ela...Que Deus Abençoe a sua gravidez e que esse(s) serzinho(s) de luz, lhe traga(m) mtas felicidades para a sua família...

E minha Tristeza pela minha amiga Priscila, na sua 4 tentativa...amiga sem palavras, sei o quanto é doído, triste... apenas te mando boas vibrações e mta força para superar essa fase dificil...Com tudo i sso volta os pqs, podia ser bem diferente...mas enfim, não sabemos....de nada.....

E eu depois de pensar mto, amadas, cheguei a conclusão que não vou tentar mais...É mto dolorido, mta tristeza e outra estou nesse caminho sozinha, sem apoio de quem mais precisava, e eu não posso pagar o tto, isso é mto doído....
Vou me cuidar, emagrecer, fazer ginástica....vou viver por mim.....


MAS.....minha alegria maior que divido com vcs...
Na minha consulta com o DR. Rodrigo, depois de uma longa conversa, ele me convidou para trabalhar em uma ONG, que ele tem , para ajudar casais com problema de infertilidade.....Simplemente amei essa idéia.....e vai ser onde eu gastarei minhas energias de hoje em diante....

Aqui no meu cantinho, continuarei postando assuntos sobre FIV,  fertilidade, jamais deixarei o meu blog, e as amizades verdadeiras que fiz aqui.....

Grande bj, fiquem com Deus....












sexta-feira, 3 de agosto de 2012

CROSSMATCH......

Olá meninas!!!um dos exames que fiz foi o crossmatch e deu negativo, confesso que me deixou confusa, pq eu ja tive 2 filhas e como pode ter dado negativo?(para estar bom, tem que dar positivo)...O médico me explicou que o sangue do meu marido é mto parecido com o meu e que minhas filhas foram de outro casamento, marido diferente, sangue diferente.....E terei que tomar 3 doses de vacina ILP- vacina com leucócitos paternos, a famosa vacina do papai...
Andei pesquisando, mtos médicos são contra, outros a favor, dai pensei mal não fará, então pq não tentar?
Abaixo tem uma explicação sobre esse exame, que achei bem interessante da Clinica RDO, espero que gostem e entendam a explicação deles....

Mais uma coisa que descobri depois da minha 1 FIV, que não foi investigada....

Cross-Match

Acredita-se que o sistema imune materno possua mecanismos para reconhecimento da carga genética diferente de um feto, e com isso, consiga protegê-lo contra a destruição. Haveria, assim, a produção dos chamados anticorpos bloqueadores que protegeriam o embrião recém-implantado no útero. Este tipo de resposta recebe o nome de aloimunidade. Quando não existe grande variabilidade genética entre o homem e a mulher, mesmo que eles não sejam parentes, tais anticorpos não são produzidos, deixando o embrião susceptível ao ataque do sistema imune. Portanto, se existe certo grau de semelhança entre o HLA materno e paterno, tais anticorpos bloqueadores não serão produzidos. Sendo assim, o embrião tem maior chance de ser destruído pelo sistema imune da mãe e o quadro clínico em tais casos poderá ser reconhecido como abortamento de repetição.

Vacina com linfócitos paternos (ILP)
É para tais casos que costumamos indicar um tratamento imunológico baseado na utilização de vacinas produzidas com linfócitos presentes no sangue do pai, que são injetados no organismo da mãe com o intuito de estimular, por uma via diferente, a produção de anticorpos contra o HLA paterno, que poderão, assim, ter o efeito protetor numa gravidez subseqüente. Esta é a teoria que justifica o tratamento de imunização com linfócitos paternos (ILP) para casos de abortamentos de repetição de causa aloimune.

Exame de Cross-Match
A avaliação da presença de tais anticorpos é feita com um exame denominado Cross-Match, que pesquisa a existência de anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Existem diferentes métodos para a detecção desses anticorpos no soro materno, tais como a microlinfocitotoxicidade e a Citometria de Fluxo Quantitativa, sendo somente o último indicado para a avaliação na área de reprodução, principalmente por ser mais sensível e apresentar menos variância entre resultados da mesma amostra. Os resultados dos exames de Cross-Match são usados para indicar o tratamento e para monitorizar a resposta materna à aplicação das vacinas (ILP).
Após mais de 4 anos de estatística e experiência com nossas pacientes, concluímos que 3 aplicações de ILP com intervalos médios de 3 semanas são suficientes para sensibilizar a grande maioria das pacientes, e em torno de 30% dos casos necessitam de mais uma dose de reforço. Uma vez imunizada, a paciente permanece por volta de 6 meses sem a necessidade de novo tratamento, possibilitando assim durante esse período engravidar espontaneamente ou por métodos de fertilização caso seja necessário. 

É importante lembrar que todo casal deve passar por prévia consulta com médico especializado antes de qualquer tipo de tratamento. Só o médico é capaz de julgar a necessidade de exames complementares coadjuvantes bem como qual terapêutica será necessária para cada casal. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

DICAS PARA COMEÇAR A FIV.....

Olá meninas, hoje irei levar os exames para o Dr. Rodrigo dar uma olhada, e para marcar a histeroscopia e videolaparoscopia ....Tb tenho hematologista para saber mais sobre trombofilia...
Hoje senti uma vontade enorme de recomeçar a FIV, estranho isso não é?vamos ver se amanhã passa...kkkkkk
Eu estava pensando de que forma ajudar as futuras tentantes, pois quando decidimos optar pela FIV, ficamos perdidas, lendo tudo...e mtas vezes ficamos mais confusas....
Então vamos lá....

Pesquisar , tirar referências da clinica, do médico, pesquisar preços e projetos de fertilização....

Médico: vc tem que confiar nele, se sentir segura, abraçada, tipo esse é o cara.....Ele tem que te encantar, pois afinal ele que vai ajudar a realizar o seu sonho de ser mãe....

Equipe:tb tem que ter encantamento, pois vai ser o elo de comunicação entre vc e  seu médico...

Durante a consulta, vc tem que perceber que ele está interessado em sanar suas dúvidas, portanto ele tem que responder a todas as suas peguntas, sem estar preocupado com o horário.....e mto menos ja querendo começar o tratamento...
Volto a dizer, estamos ansiosas, querendo ter um bebê, e não percebemos os detalhes que estão a nossa volta, mtas vezes percebemos tarde demais...

A FIV tem uma % maior de nEgativos do que de positivos...
então temos que nos prevenir, fazendo a nossa parte, escolhendo um bom médico, fazendo exames e tentando deixar a ansiedade de lado....pois isso atrapalha....
Outra dica super importante....não esqueçam do ÁCIDO FÓLICO!!!!






Depois postarei sobre as vitaminas, complementos, etc.....
                                    Grande bj......